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Artigo - O que é a Raiva?
Revista Saúde e Bem-Estar - edição Julho 2009
por Isabel Antunes

Anima Mundi - Curso Astrologia - Raiva

Ler Artigo  - O que é a Raiva?

Imagine alguém no trânsito, tendo à sua frente uma extensa fila de carros, depois de um longo, tenso e frustrante dia de trabalho e, de repente, outro veículo bate causando danos na viatura. É muito provável que em alguns segundos, este indivíduo sinta um intenso fervilhar interior e expluda de raiva, tentando expressar tudo aquilo que acumulou durante o dia.

Este é apenas um exemplo daquilo que se repete todos os dias, não só no trânsito, mas em várias outras situações da rotina da maioria das pessoas.

Todos nós, de uma forma ou de outra, já sentimos raiva. Uma forte tensão interior e uma vontade enorme de explodir, “rebentar” e mandar tudo para fora.

Mas então o que é a Raiva?

A raiva é uma emoção que faz parte da natureza humana. Corresponde a uma resposta a uma ou mais situações ameaçadoras que nos leva a sentir emoções e comportamentos intensos e agressivos, desencadeando um comportamento de luta e fuga. É portanto uma resposta a algum tipo de dor, física, emocional ou mental. Esta dor pode estar associada a sentimentos de indignação, frustração, injustiça, revolta…

Pode também ser encarada como um instinto de auto preservação, um impulso que o ser humano manifesta para se defender.

A raiva pode ser expressa em vários graus de intensidade que vão desde uma leve irritação a uma cólera evidente.

Pode ser provocada por acontecimentos tanto exteriores, por exemplo acções manifestadas por uma outra pessoa; como interiores, são exemplos disso pensamentos constantes e desconfortáveis sobre uma situação vivida no passado.

Como seres humanos que somos, temos várias formas de lidar com este sentimento de zanga, de forma mais aberta e directa ou mais reprimida e suprimida.

Fisiologicamente e biologicamente a experiência de raiva aumenta tanto o ritmo cardíaco como a tensão arterial, gera problemas no sistema nervoso central, tem impacto numa variedade de hormonas e no nosso tónus muscular. Provoca vários tipos de distúrbios no aparelho digestivo e noutros órgãos.

Segundo a Medicina Oriental os órgãos e as emoções encontram-se de mãos dadas. Cada órgão está associado a uma emoção e o desequilíbrio dessa emoção pode afectar a função do respectivo órgão. O órgão associado à raiva é o fígado. É interessante verificarmos que comportamentos mais irritáveis, explosivos e agressivos são expressos pela nossa linguagem como comportamentos “biliosos” provenientes de pessoas “com maus fígados”.

Porque são certas pessoas mais irritáveis do que outras?

Alguns estudos mostram que pode haver uma predisposição genética para os estados de raiva.

Por outro lado também pode estar associado a determinados comportamentos pouco saudáveis apreendidos durante a infância, como por exemplo vivências familiares tensas, frustrantes e agressivas. Estas situações podem contribuir para que a pessoa tenha dificuldades em lidar eficazmente com as suas emoções.

Podem também ocorrer casos em que os pais não deram a devida atenção aos seus filhos, desinteressando-se pelas suas vivências. Inconscientemente o indivíduo pode, como reacção, ressentir-se, gerando, ao longo dos anos, raiva acumulada.

A raiva pode, em muitos casos, disfarçar emoções como a culpa, o medo, complexos de inferioridade... Por vezes podemos carregar estas cargas emocionais durante anos a fio, sem termos a perfeita consciência disso e utilizarmos a raiva para as mascarar. Há que olhar para dentro de nós, identificar e entender de onde vêm, na realidade, os nossos sentimentos de raiva.

A raiva nem sempre é manifestada expressamente e abertamente com explosões e irritabilidade. Reprimir a raiva ou até mesmo pô-la de lado pode ser bastante destrutivo uma vez que pode provocar desequilíbrios psicológicos e também fisiológicos. São exemplos disso a hipertensão, as doenças psicossomáticas, comportamentos passivo-agressivos… Há indivíduos que podem carregar sentimentos de raiva durante anos, sem necessariamente manifestá-la. Normalmente estas situações promovem sentimentos de ressentimento profundo e geralmente desencadeiam estados depressivos.

Toda a raiva suprimida à força, sem se ter o cuidado de a tratar de forma adequada, pode explodir de forma repentina e causar estragos imensos a quem a recebe, pela força esmagadora do embate emocional que pode provocar.

Por vezes descarregamos a nossa raiva com a pessoa errada. Pode ser evitada em relação a um chefe, cujo poder se teme, e em contrapartida ser descarregada na família ou com pessoas que apresentem maior vulnerabilidade.

Será que é possível transformarmos conscientemente esta emoção? 

É possível trabalhar a raiva de forma adequada, libertando toda a negatividade a ela associada e transformando este sentimento num mais agradável, construtivo e positivo.

Para tal muitas vezes é necessário localizar e enfrentar as suas causas mais remotas que podem estar na origem de determinadas tensões interiores.

É importante ter consciência que ela existe e procurar expressá-la e canalizá-la de forma positiva e construtiva. Aproveitar toda a energia gerada e direccioná-la no sentido de se alcançar um ou mais objectivos positivos.

A hipnoterapia possui variadas técnicas e ferramentas que contribuem, de forma bastante eficaz, para a transformação consciente e construtiva deste estado emocional, ajudando deste modo a pessoa a sentir-se melhor consigo e com o mundo à sua volta.

Expressar e afirmar as nossas ideias respeitando os outros e sentindo-nos interiormente bem connosco próprios permite-nos ter mais maturidade e confiança nas nossas competências e em nós próprios, sentindo-nos mais realizados e felizes.


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